sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

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e estou radiante de tão sóbria estar, de tão empolgada, de tão exuberante que a alma ficou de voar, voar longe, bem longe. encontrei-te, outra vez.
hoje a chuva aqueceu-me a alma, afogou-me o coração, abraçou-me em ternuras, do tanto que te gosto, do tanto que tu que me dás. deixemos tudo para trás, num segundo, num milésimo, em piscares de olhos e em sorrisos escondidos. adoro-te assim.
cravaste-me no peito tudo o que preciso, cravaste-me na alma tudo em que em tempos procurei, tudo o que tive, não tive, tirei, dei, escondi.. mas tu deste. chegas-me assim. quando acaricias o meu cabelo castanho forte ou quando pegas no isqueiro e acendes o cigarro numa insensatez inata, meu amor
sabes-me curar o coração, aconchegar-me a alma.
tolerar a mente, sobressair-me de mim, entrar em ti, sempre.

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