segunda-feira, 1 de março de 2010

é o teu amor, como amor á pátria tão sonoroso como o som da tuba bem perto do meu ouvido, ruído célebre, vil poder. todavia, sabes tu meu amor, de que me trato com um amor remoto.. trato em vão, sabes que jamais cura alguma vez existirá. juntos temos o sublime toque suave das tágides a quem tanto louvo e prezo, as ninfas que do nosso amor são hoje confidentes. que nem a escuma dos mares que Neptuno traz, nem as guerras que Marte semeia, meu amado, nos ousem separar.. e bem sabemos nós que ninguém pode dizer adeus, quando não vem para ficar. mas nós somos pérolas que concertam um inegualavel sentimento, eu que te possuo e tu que me tens. nós que outrora soubemos amar por entre lençois, soubemos louvar cada beijo que demos, cada lágrima que deixamos cair entre feitos e feitos, nós que um dia teremos um romance escrito.. não num livro, mas no coração. e se um dia tiver inevitavelmente que morrer, então brandamente, de amor morrerei.

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