de ex para ex

eu vou-te dizer a verdade, sem qualquer medo ou qualquer espécie de pudor. tu nunca tiveste vergonha de me dizer o que quer que seja, especialmente quando era má. mas vejamos, eu até sei que sou uma boa critica e preciso mesmo de te dizer isto que está entalado na minha garganta desde que me pus a par do que girava á minha volta e do que aquilo que a venda que me meteste nos olhos há 9 meses atrás, me impedia de ver. se me querias trocar rapaz, pelo menos trocavas por algo melhor, agora trocares-me por alguém que na cabeça em vez de ter um cérebro tem qualquer espécie de coisa que trabalha a pilhas, onde estavas tu com a cabeça? avançar na vida com esperança de mudar, até compreendo. mas mudar para aquilo? chegas a ofender-me com tanta ousadia, com tanto cinismo, ironia.
enfim, de certa forma até que me fazes sentir feliz, o tempo que desperdicei contigo, a paciência esgotada, deixei de me ver ao espelho, esqueci o meu merecido valor, deixei de me maquilhar, deixei as determinadas calças que não gostavas, o top decotado que tanto adorava, porque tu ficavas fragilizado com os comentários, porra. deixei a minha vida por ti ! mas agora? vou deixar esse papel para a outra, meu querido. ela que deixe a vida dela, já que te convenceste que ela o fará, ela que deixe lá as calças justas, ela que deixe lá de esticar o cabelinho, porque o menino prefere frisado, ela que cuide de ti, como eu cuidei.
agora chegou a minha vez de me divertir, ex-bombom.