segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Rita, abre os olhos.

fui invadida por uma tristeza que me corrói as veias sem sequer pretender parar e esta acaba de me criar uma paralisia absoluta no pedaço do cérebro que comanda a minha imaginação. estou quebrada, caída no chão. cansa de viver dentro deste minúsculo casulo, apenas porque tenho medo da rejeição e da ignorância que posso vir a receber. porque é assim que me sinto, invisível e intocável á mão de todos ou quase alguns. já percebi que o lema de tudo isto a que chamamos vida se resume a <cada um por si>. e a única sensação que isto me transmite é a pobreza de espírito em que somos ou estamos, como queiram, envolvidos. se é assim, prefiro ficar bem dentro do meu casulo. já me custa encarar uma realidade tão fria e monótona quanto aquela em que todos dizem não viver, mentindo. mas isto... não é por vocês é por mim. é por eu estar recheada de medo por dentro, é por não estar preparada para encarar certas realidades em que muita gente hoje precisa de viver. é por eu não ser quem gostaria de ser. é por saber que infelizmente, ou então para vosso grande espanto... só de pensar me sinto cansada. corruida até aos ossos. e principalmente... por rejeitar sair desta situação. por não abrir os olhos.

4 comentários:

quando escreveres, sê num todo o que és. eu quero ler-te.