segunda-feira, 11 de julho de 2011



hoje apetece-me muito abraçar-te, sentir-te nos meus braços como se fosses meu. apetece-me ensinar-te a voar de mãos dadas, a olhar para o céu como se fosse a primeira vez que o vemos juntos. apetece-me beijar-te fogosamente e desejar que não haja amanhã, que o mundo pare no exacto momento em que os meus lábios estão colados nos teus. sinto falta de tardes de esplanada, de cigarro em cigarro e de te ouvir rir tão naturalmente que me dói, dói porque não se aprende a rir assim, de forma tão sublime, tão natural e fatalmente honesta.

não consigo esquecer o cheiro da tua pele, o teu toque quente e o macio dessas tuas grandes mãos.. que agora sinto tão raras vezes, mas há ilusões quase tão verdadeiras que a verdade parece mais ilusão que a própria e de tanto brincar, esquecemo-nos da realidade que nos esperava no final do dia, que por entre as esquinas do meu coração e as horas do teu relógio não soubemos como perdemos. foi por isso que chegámos aqui, ao cruzamento entre a morte e o abismo, onde a minha esperança anseia por dias melhores e a minha vontade foi e não volta.

mostra que me queres, que não me mereces, mas que me precisas.

faz-me voltar a acreditar.

3 comentários:

  1. pois é amor, tenho saudades de ler-te! adorei o teu texto, tal como sempre! e facebook? há? :) um grande grande beijinho

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  2. que querida ritinha! vê lá se crias novamente facebook ;) miss u

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  3. olha quem hoje veio ao blog! ainda hoje me lembrei de ti! o blog anda a desesperar sem ti ritinha!

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quando escreveres, sê num todo o que és. eu quero ler-te.